terça-feira, 2 de junho de 2009

Filming Troy

Estou no projeto de um filme novo e está sendo maravilhoso de fazer. Se chama Troia, uma história fantastica da literatura. E eu farei o papel do "herói" Aquiles. Por conta disso eu li A Ilíada várias vezes, li trabalhos de estudiosos da Grécia que dissecaram A Ilíada. Alguns, realmente me cativaram. Outros, não funcionaram tanto para mim.

A minha atração por Troia, simbolicamente falando, estive sentando num banco pordois anos, estava faminto, com vontade de saborear uma grande refeição. Então, Wolfgang (Petersen, diretor de Tróia) me serviu esse enorme pedaço de carne. Nós conversamos sobre o filme e foi muito empolgante. Seria um dos maiores trabalhos já feitos com literatura no cinema. Exigiria toneladas de pesquisas, aprendizado do manejo de espadas. Sabia que era uma grande história que pediria grandes atores. Todos seriam vitais ao projeto.

Aquiles está mais para um vilão implacável e vaidoso e eu imediatamente fui para ele. Ele me atraiu porque é um personagem interno, isolado. Gostei da crise de consciência que ele passa, do dilema. A história da semidivindade, a falsa imortalidade. Ele é inquieto, busca um significado da vida.Aquiles é um cara cheio de conflitos, não sabe o que quer. O que eu gosto nele é justamente isso: não é um herói convencional. Adoro interpretar pessoas com problemas existenciais, em crise.
Eu gosto dele, é um guerreiro, um idealista, honesto, não faz nada que não acredita.

Posted by Derek @ 20:26

0 Comments

<< Home